Se em campo o cenário para o Vitória não é dos melhores, fora das quatro linhas as coisas aparentam estar nos trilhos. Em ano de eleição, muitas promessas vieram à tona. A Arena Barradão e a SAF do ‘Colossal’ são temas recorrentes nas mesas de bares entre os torcedores do Rubro-Negro.

No tocante à reforma do estádio do Vitória, representantes da SD Plan, inclusive, visitaram o estádio do Leão da Barra. Já em relação à SAF mais um workshop foi realizado e, inclusive, um movimento surgiu chamando a responsabilidade para si.

Mas como nem tudo fica somente na palavra, no quesito administração o Negô tem apresentado bons resultados. Especificamente falando sobre a parte de captação de recursos. Isso porque o Vitória arrecadou um valor milionário com a venda de apenas quatro jogadores na atual temporada.

Neste ano, o Vitória vendeu o zagueiro Wagner Leonardo por US$ 4,5 milhões, cerca de R$ 26 milhões em quatro parcelas. O lateral-esquerdo Lucas Esteves foi vendido por R$ 5,7 milhões após o pagamento da multa rescisória. Ambos foram para o Grêmio, que joga a Recopa Gaúcha, Sulamericana e Brasileirão Série A.

As duas últimas vendas foram do jovem Alisson Santos para o Sporting-POR, por US$ 1,5 milhão, cerca de R$ 9 milhões e a recente venda de Janderson. O atacante foi vendido para o Göztepe-TUR por cerca de € 1,5 milhão ou R$ 9,5 milhões.

Vale lembrar que, neste último caso, 30% do passe do atleta seguirá com o Vitória. Com todas essas vendas, o Rubro-Negro chegou ao número robusto de R$ 50,2 milhões em vendas de atletas. Apesar disso, pouco desse recurso deve ser usado no futebol, sendo destinado, em sua maior parte para o pagamento de dívidas