Se tiver pré-jogo mais tranquilo que este, meu amigo, eu desconheço. Teve? Fale agora ou cale-se para sempre. Claramente, não. É a partida mais serena do ano. Minha maior preocupação é se vamos de vermelho e preto ou branco. Resenha à parte, não devemos jogar de qualquer forma, até porque vale, também, uma melhor posição na tabela.
O objetivo agora é pressionar quem está na nossa frente, garantir de vez a vaga em uma competição internacional e sobretudo faturar mais grana. Além de tudo isso, estou doido para descontar o “cascudo” que tomamos no primeiro turno e segurar a onda de Renato Gaúcho (que cara chato).
É Barradão lotado de novo, mas, dessa vez, em um clima ameno, bem próximo do que foi o jogo contra o Sport ano passado. Os jogadores devem entrar em campo muito mais leves, com a sensação de dever cumprido. E isso, se aplicado com responsabilidade, pode ser um grande benefício.
Contra o Grêmio, aqui, as recordações são maravilhosas, no entanto aquela pintura de Leandro Domingues no apagar das luzes em 2009, como disse Sílvio Mendes, é um gol para o Brasil inteiro ver. Essa é uma lembrança que nunca será esquecida por nós e que pode ser retomada nesta partida.
Em resumo, amanhã será uma quarta-feira anormal no Estádio Manoel Barradas. Claro, isso em relação à leveza do jogo, porém a normalidade acerca da seriedade, vibração, vontade e sobretudo, vitória, sem dúvida, virá à tona para fazermos o santuário ferver, com estilo, pela última vez no ano de 2024.
Eu sou Vitória e você?