O Vitória mostrou evolução neste início de segundo turno e engatou dois triunfos para sair da zona de rebaixamento. Na tarde deste sábado Wagner Leonardo aproveitou cruzamento para marcar de cabeça e garantir o resultado de 1 a 0 contra o Cuiabá, no Barradão, pela 21ª rodada. Quem viu tudo à beira do campo foi o auxiliar Estephan Dijan, que substituiu o suspenso Thiago Carpini.
Vitória 1 x 0 Cuiabá | Melhores Momentos | 21ª rodada | Série A 2024
Estephan, que comandou a equipe pela primeira vez, foi responsável pelas entradas de Zé Hugo, Machado e Alerrandro, que deram mais agressividade à equipe. Alerrandro, inclusive, deu assistência para o gol do Vitória, e Zé Hugo mandou duas bolas na trave. Em entrevista coletiva, o auxiliar técnico explicou as mudanças que interferiram diretamente no resultado do jogo.
"Na verdade, fiz as trocas pensando em ganhar o jogo", esclareceu Estephan.
– Acho que não foi um primeiro tempo ruim. As equipes se estudam muito. A gente corrigiu algumas situações no intervalo e cobrou mais agressividade na marcação para roubar a bola mais perto do gol. Também pedimos para colocar mais bolas na área. Dos últimos 15 gols sofridos pelo Cuiabá, muitos foram em cruzamentos. Essa era nossa ideia, e funcionou muito bem – revelou.
Estephan Djian comandou o Vitória na ausência de Thiago Carpini, suspenso — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Por outro lado, ele optou pela permanência de Matheusinho em campo. O camisa 30 foi uma das principais peças do Vitória na partida, mas estava pendurado e levou o terceiro cartão amarelo após falta em Derik. Por isso, o meia será desfalque para a equipe no Ba-Vi do próximo domingo.
– Precisava do Matheusinho em campo. São situações que não podemos controlar. Infelizmente ele recebeu o cartão, mas temos peças que podem ajudar. (…) Isso vai ser durante a semana, claro que é uma baixa, um jogador importante. Temos muitos dias para pensar na melhor opção e ir com força máxima no clássico – afirmou o auxiliar.
Aos 45 min do 2º tempo – cartão amarelo de Matheusinho do Vitória contra o Cuiabá
Este jogo contra o Cuiabá foi o primeiro de Estephan Dijan no comando do Vitória à beira do campo. O auxiliar confessou preocupação durante um primeiro tempo de pouco brilho das equipes no Barradão, mas foi tomado pela emoção após o apito final em mais uma vitória do Leão na Série A.
– Confesso que no primeiro tempo ainda tinha muita tensão no jogo, você fica mais preocupado. Mas depois que fizemos o gol, e com o apoio da torcida, tudo ficou mais especial. É uma experiência que eu vou levar comigo, você realmente fica bem emocionado. É uma coisa diferente – confessou Dijan.
Estephan Dijan, auxiliar técnico do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Estephan volta ao posto de auxiliar de Carpini às 16h do próximo domingo (horário de Brasília), quando o Vitória entra em campo diante do Bahia, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O Rubro-Negro tem uma semana inteira de treino para tentar manter o 100% no segundo turno e seguir no caminho da tão sonhada permanência na elite. Mas o auxiliar preferiu manter os pés no chão e evitou falar sobre o futuro no campeonato.
– Essa questão do returno, internamente a gente pensa muito jogo a jogo, em ser melhor a cada jogo. A gente quer fazer um grande segundo turno para permanecer na Série A – reforçou.
Veja outros trechos da entrevista coletiva de Estephan Dijan:
Luta contra o Z-4
– O que eu posso dizer é que a obrigação dos nossos adversários é vencer. A gente faz o nosso, pensa no que a gente precisa jogo a jogo. Quem tem jogos a menos, tem obrigação de vencer.
Menos posse de bola
– Acho que isso é um recorte. Você pensa só na posse de bola, mas a gente teve números superiores de finalizações. Nossos atletas estão cada vez mais confortáveis dentro de campo. Não é só posse de bola, são estratégias dentro do jogo. Estratégias que trazem a vitória para nós.
PK
– Passamos confiança, pedimos para ele se soltar porque os espaços iam aparecer. Bom que ele voltou melhor e a gente teve mais volume pelo lado esquerdo. Foi basicamente isso. Passar confiança, que é o que o jogador precisa.
Iury Castilho e Daniel Jr.
– Essa reposta, em questão de quem fica e quem sai, eu não sou o cara certo para responder. Eu não toco nesse assunto.
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