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Depois de dois empates fora de casa contra Cuiabá e Juventude, o Vitória confirmou a fase de crescimento ao vencer o Internacional, no Barradão. Na avaliação de Rafael Teles, o Rubro-Negro teve os melhores minutos sob o comando de Thiago Carpini, mas caiu de rendimento no segundo tempo por causa do elenco ainda desequilibrado.

– O Vitória conseguiu ter equilíbrio de atacar e se defender bem no primeiro tempo. Também teve intensidade. No segundo tempo vem as mudanças, e o Vitória cai muito de produção. Não tem um elenco que mantenha o nível dos titulares – opina Rafael Teles.

Apesar do resultado positivo, nem tudo foi motivo de festa no Barradão. Luiz Adriano entrou em campo vaiado pela torcida e foi defendido por Osvaldo e Thiago Carpini. O atacante trocou o Inter pelo Vitória no fim de março, mas ainda não viveu grandes momentos na Toca do Leão.

– Não ajuda. O cara já entra com responsabilidade enorme. E não era o que o Vitória precisava. Mas é difícil balizar a manifestação do torcedor, que é passional. E não diz respeito ao que o Luiz Adriano iria entrar. Mas o que ele não fez até agora. E a margem é pouca ainda. É difícil para o cara que está entrando decidir – avalia Rafael Santana.

Programa debate a atitude dos torcedores no Barradão e a decisão de Thiago Carpini em abrir mão de Mateus Gonçalves e Léo Gamalho. Também discute a "bronca" do treinador em Dudu.

Na próxima rodada, o Vitória recebe o Atlético-MG no Barradão, e Carpini não vai poder repetir o time que venceu o Internacional. Willean Lepo cumpre suspensão automática e desfalca o Rubro-Negro. A tendência é que Raul Cáceres seja o titular.

Já o Bahia deixou a torcida dividida entre comemorar um empate fora de casa depois de ficar dois gols atrás no placar e lamentar não ter vencido a partida em que teve um jogador a mais por boa parte do segundo tempo. Na avaliação de Rafael Teles, o empate deve ser celebrado.

– O Bahia esteve mais perto de perder que ganhar o jogo. Estava jogando fora de casa, campo que não favorece o jogo e sofre dois gols. E ainda consegue buscar o empate.

– Vejo o Bahia caindo um pouco de rendimento. O Bahia foi uma grande novidade. Mas os times se estudam. Então, fica mais fácil anular os pontos positivos. E aí você tem que mudar o jeito de jogar. Tem que variar – completa Rafael Teles.

Em caso de vitória contra o Criciúma, o Bahia teria terminado a rodada na liderança da Série A. Mas o empate ainda deixou o Tricolor em situação muito confortável, na terceira posição, só um ponto atrás do líder Botafogo.

O Segue o BAba projeta o próximo compromisso do Tricolor, contra o Flamengo, no Rio de Janeiro. Vai ser nova chance do técnico Rogério Ceni vencer a primeira sobre o clube carioca (retrospecto do treinador é de 11 derrotas em 11 partidas).

Tudo isso e muito mais na edição #173 do Segue o BAba. Ouça acima o programa ou acesse nas seguintes plataformas: