O lateral-direito Alemão foi uma das novidades do técnico Dado Cavalcanti no time titular do Vitória que empatou com o Atlético de Alagoinhas, no último sábado, pelo Campeonato Baiano. Apesar de o resultado em campo não ter sido o desejado, o jogador deixou boa impressão.
Alemão em treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação
Alemão começou a temporada como titular, mas se machucou e teve que recuperar novamente o espaço. De volta ao time titular, o lateral avaliou como positiva a atuação no sábado.
– Tive uma leve lesão, não foi tão grave. Com cinco dias, já estava correndo. Não prejudicou muito fisicamente falando. Venho treinando, fiquei como opção em alguns jogos. Venho treinando forte e aproveitando todo o staff do Vitória, para ter oportunidade e saber aproveitar. Assim, não foi diferente no sábado. Pude representar um bom papel, fisicamente estou muito bem. E espero, sim, seguir com boas atuações, independente de ser titular. Isso depende do treinador. Focar naquilo que tem que fazer e estar sempre preparado para as oportunidades – disse Alemão.
– Não me surpreende [a boa atuação] porque trabalho. Dou o meu melhor diariamente para poder executar um bom papel dentro de campo e ajudar o Vitória. Continuar em constante evolução, trabalhando forte, independente de vitória. Tem sempre que estar mostrando. Tem que matar um leão por dia, senão, no dia seguinte, tem dois. É trabalhar para que a gente possa estar sempre evoluindo – completou o lateral.
Alemão vai ter nova oportunidade de mostrar serviço para Dado Cavalcanti em jogo fundamental para o clube na temporada. Nesta quinta-feira, o Rubro-Negro encara o Castanhal-PA pela primeira fase da Copa do Brasil. O jogo está marcado para as 20h30 (horário de Brasília), no estádio Curuzu, em Belém do Pará, e o Vitória tem a vantagem do empate.
– É um time qualificado. O professor já passou os pontos fortes, os fracos. Vamos ver os vídeos também. Não conheço muito, porque não acompanho muito o futebol paraense. Mas se preparar para o melhor do Castanhal. A gente tem que estar preparado para o melhor. E, claro, colocar o nosso jogo, nosso treinamento, nosso cotidiano, que a gente vem trabalhando forte, para que possamos pensar, virar a chave na Copa do Brasil, e dar nosso melhor para trazer a classificação para cá – conclui o jogador.
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Principal fator que faz o time ter dificuldade para marcar gols?
– É difícil falar. A gente trabalha diariamente, semanalmente. A gente treina, faz todo um processo de preparação para estar preparado para os jogos. Acho que, neste jogo, foi mais uma questão de um pouco mais de capricho, concentração. É difícil falar. Treinar mais, não tem o que fazer. Aconteceu de errar as oportunidades que tivemos. Mas é trabalhar constantemente para que possamos melhorar, independente de esse jogo não termos feito gol. A gente tem que estar em constante evolução.
O que falta para a equipe encaixar?
– O encaixe não seria a palavra correta. Na minha opinião, foi um dos melhores jogos nossos no ano, em questão de construção ofensiva. Tivemos mais chances de gols. Desde que começou o Campeonato Baiano. O que falta mais é concentração, um pouco mais de ajuste corporal para a finalização. Um detalhezinho para trabalhar semanalmente, para ajustar, para não ter os mesmos problemas nos próximos jogos. E que possamos concluir em gols e chegar à vitória.
Parceria com roberto
– A gente procura sempre trabalhar. Eu e Roberto vínhamos trabalhando juntos ali no time de baixo. Então isso ajudou bastante para o jogo que passou. A gente tem que trabalhar, tem que estar se superando, tem sempre que estar mostrando. Não é porque fizemos um bom jogo que vai parar por aí. A gente tem que estar em constante evolução. Quanto a seguir para jogar, isso depende do treinador. Cada jogo tem uma formação, um propósito. É treinar, trabalhar, para estar preparado para a oportunidade.
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