Dono do gol do Vitória desde a temporada passada, Lucas Arcanjo pode ter uma nova concorrência pela camisa 1 do Leão. É que a diretoria rubro-negra tem tentado a contratação do goleiro Wilson, velho conhecido da torcida.
Lucas Arcanjo em treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi/ECV
A chegada do atleta de 37 anos agrada aqueles que entendem que o Vitória precisa de alguém mais experiente para a posição. Enquanto isso, Lucas Arcanjo, de 23 anos, se mostra tranquilo em relação ao assunto.
– Cada jogo que passa a gente tem que mostrar serviço, né? Meu foco total é continuar defendendo a número 1 do Vitória. Se tiver que trazer um goleiro ou não, aí é com a diretoria. Mas meu papel está sendo bem feito – afirmou o jogador em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira.
Lucas Arcanjo é cria das categorias de base do Rubro-Negro. Ele recebeu a primeira oportunidade no elenco principal em 2019 e, na temporada passada, assumiu de vez a condição de titular da equipe. Até agora são 58 partidas disputadas pelo Leão.
"Não tem motivação maior que estar vestindo a camisa do Vitória", afirmou o goleiro.
– Eu estou focado aqui com o Vitória independentemente de ele [Wilson] vir. Sei que vai ser para ajudar, com certeza. É um dos ídolos do clube e uma das referências minhas também. Mas estou focado no clube e em defender a número 1 – completou.
Wilson rescindiu contrato com o Coritiba recentemente e, desde então, tem conversado com a diretoria do Vitória. Ele defendeu o clube entre 2013 e 2015.
Confira outros trechos da entrevista de Lucas Arcanjo
O que mais se cobra durente o jogo?
– Na verdade, a gente tem que estar bastante concentrado, né? Às vezes, é um jogo que não vem muita bola. Você tem que estar ligado o tempo todo no jogo. O trabalho que a gente faz durante a semana é sempre de acordo com o próximo adversário. Se é um adversário que coloca muita bola na área ou não, por exemplo. Mas, no jogo, a gente tem que estar bastante concentrado para qualquer tipo de situação.
Aprova o esquema tático?
– O esquema tático é com o professor Dado [Cavalcanti, técnico do Vitória]. Meu papel é embaixo das traves. Essa questão tática é com o professor Dado, não tem como opinar.
Defesa mais difícil contra o Vitória da Conquista?
– A mais difícil foi o chute de Rafael Granja. Um chute no ângulo, fui de mão trocada, mesmo com muita gente na minha frente. Acho que essa foi a defesa mais difícil.
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