Além da primeira divisão, a Série B do Campeonato Brasileiro também terá limite de trocas de técnicos. As regras serão as mesmas válidas para a elite: cada time só poderá ter dois técnicos no mesmo torneio, e cada técnico não pode comandar mais do que dois times.
Assim como ocorreu na última quarta-feira, com a Série A, a iniciativa foi tomada pela CBF e aprovada em votação com os 20 clubes que disputarão a segunda divisão nessa temporada. As duas competições têm regulamentos isolados. Ou seja, um mesmo treinador pode comandar duas equipes da elite e outras duas da Série B, por exemplo.
18 dos 20 clubes da Série B votaram a favor da regra. Londrina e Vila Nova foram contrários.
– Era um desejo da CBF há alguns anos e ficamos satisfeitos que ela seja implantada simultaneamente nas duas principais divisões do Brasileirão. Assim como na Série A, a medida vai permitir a realização de trabalhos mais estruturados por parte dos treinadores e uma maior estabilidade técnica e financeira para os clubes – disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
— Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Em resumo: cada clube só pode demitir técnico uma vez. E cada treinador só pode pedir demissão uma vez. Quem pedir a segunda, não pode mais treinar na mesma competição. Isso vale apenas para Campeonato Brasileiro da Série A, que começa no dia 29 de maio e termina em 5 de dezembro.
Caso uma equipe demita o treinador pela segunda vez, ela só poderá efetivar no cargo um outro profissional que já seja funcionário do clube com no mínimo seis meses de casa. Por exemplo: um treinador das categorias de base ou um auxiliar fixo.
A CBF entende estar protegida de eventuais reclamações trabalhistas. A entidade avalia que os técnicos precisam ser tratados da mesma maneira que os jogadores, que também têm limite para troca de time durante um mesmo torneio.
De resto, o regulamento segue praticamente toda a cartilha da Série A. A não ser pela ausência no árbitro de vídeo, que continua fora da segunda divisão em 2021. As cinco substituições por jogo estão mantidas.