Durante a campanha para não ser rebaixado na Série B, o Vitória teve quatro treinadores diferentes: Bruno Pivetti, Eduardo Barroca, Mazola Júnior e Rodrigo Chagas. Do grupo, o que teve menos tempo no Rubro-Negro foi Mazola, que ficou por 15 dias e disputou quatro jogos. Ele acabou dando lugar ao próprio Rodrigo, que já tinha comandado o time de forma interina, com bons resultados.
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Paulo Carneiro admite erros na troca de treinadores — Foto: Ruan Melo
Nesta quinta-feira, em entrevista ao Globo Esporte, Paulo Carneiro explicou a decisão pela contratação e demissão de Mazola Júnior e disse que a ideia era proteger Rodrigo Chagas, que até então era treinador do sub-20 do Vitória.
– Tanto que eu rapidamente corrigi o erro. A ideia era proteger Rodrigo. Rodrigo entrou em uma intercorrência. [Eduardo] Barroca nos largou na véspera do jogo (pediu para ir para o Botafogo). Não foi uma coisa preparada. Queria proteger ele. Quis trazer treinador experiente para que juntos pudessem seguir. Mas não conseguiram se juntar – disse.
Técnicos do Vitória na Série B:
- Bruno Pivetti: 14 jogos e 43% de aproveitamento;
- Eduardo Barroca: nove jogos e 29,6% de aproveitamento;
- Mazola Júnior: quatro jogos e 25% de aproveitamento;
- Rodrigo Chagas: 11 jogos* e 57% de aproveitamento.
Paulo Carneiro também avaliou que talvez devesse ter dado mais tempo para Bruno Pivetti, primeiro treinador demitido por ele na Série B.
– Talvez devesse manter Bruno Pivetti por mais tempo. Sempre fui muito arredio a trocar treinador. E as vozes que eu respeito acham que trocando treinador em três jogos muda tudo. Nem sempre muda. Eu troquei por Mazola e não mudou – concluiu
* Quatro como interino e sete desde que foi efetivado