O placar de 1 a 1 diante do Juventude, em partida disputada na última segunda-feira, no Alfredo Jaconi, é um bom resumo do que foi o Vitória nos primeiros dez jogos na Série B: uma equipe que empata excessivamente, consegue balançar as redes dos rivais, mas também sofre muitos gols.
Vitória empatou com o Juventude na última segunda — Foto: Arthur Dallegrave / EC Juventude
O Rubro-Negro empatou 50% dos jogos que disputou na Segundona.
- 5 empates
- 3 vitórias
- 2 derrotas
É claro que é importante somar um ponto que seja e impedir que um adversário direto como o Juventude, por exemplo, abra vantagem. Entretanto, matematicamente, é mais vantajoso vencer um jogo e perder outro do que empatar três vezes. O aproveitamento do Vitória até aqui é de 46,7%. É bom abrir o olho.
Quando o Vitória entra em campo, a chance de balançar as redes adversárias é considerável, tanto que a equipe de Bruno Pivetti tem o terceiro melhor ataque da Série B (ao lado do Náutico), com 12 gols marcados, atrás apenas de Ponte Preta e Juventude, que têm 14, e Paraná, com 13.
O Leão marcou pelo menos um gol em seis das dez partidas da Série B. O dia mais inspirado do ataque rubro-negro foi na 8ª rodada, quando venceu o Cuiabá por 4 a 2.
Léo Ceará é o artilheiro da equipe, com três gols marcados.
Por outro lado, a defesa não tem inspirado confiança, já que levou dez gols e é a quarta pior da Série B, ao lado de Ponte Preta, CRB e Confiança.
Partida em que levou mais gols: empate em 3 a 3 com a Ponte Preta.
Dos dez jogos na competição, a defesa do Vitória só saiu sem ser vazada em quatro.
O técnico Bruno Pivetti, enfim, terá o tempo que tanto pediu para ajustar as falhas e tentar tornar o Vitória uma equipe mais equilibrada e confiável. A próxima partida acontece somente no dia 26 de setembro, contra o Oeste, às 16h30, no Barradão.