Prestes a iniciar a terceira passagem pelo Vitória, o zagueiro Wallace garantiu estar “três vezes mais motivado” no retorno à casa que o formou. Anunciado pelo clube há uma semana, o atleta concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira, na Toca do Leão.
Wallace participa de treino na Toca do Leão — Foto: Letícia Martins/E.C. Vitória/Divulgação
De acordo com Wallace, hoje, aos 32 anos, ele é um jogador bem diferente daquele que passou outras duas vezes pelo Rubro-Negro.
– Ainda bem que tenho mudado. Se estivesse igual àquele que passou aqui, teria alguma coisa de errado. Estou três vezes mais motivado, três vezes mais feliz. Estou extremamente confiante com o nosso acesso. O que eu puder colaborar tanto dentro quanto fora de campo, eu farei – afirmou.
O Vitória não informou o tempo do vínculo assinado com o defensor, que passou as últimas temporadas no Goztepe, da Turquia. A equipe terminou a última temporada na 11ª colocação do campeonato nacional.
Wallace, que entrou em campo pela última vez no final de dezembro, afirmou que não sabe quando ficará à disposição de Bruno Pivetti.
– Não tenho previsão. Isso fica a par do departamento físico. Espero que o quanto antes. Estou me preparando esperando o momento oportuno para ficar à disposição do Bruno – disse.
Revelado pelo Vitória, Wallace acumula passagens por Grêmio, Corinthians e Flamengo. Antes de defender o Goztepe, ele defendeu o Rubro-Negro baiano entre 2017 e 2018. Na época, ele realizou 24 jogos com a camisa do Leão, com dois gols marcados.
Confira outros trecos da entrevista de Wallace
O que espera fazer diferente?
– Espero fazer melhor, não diferente. Sempre trabalhei da forma mais honesta possível. Isso é uma tônica da minha carreira. Ainda mais no clube que é o do meu coração. Espero ter uma vida longa aqui.
Estreia sem torcida
– A gente lamenta. Espero que as Imbatíveis, a Camisa 12 e todo torcedor que não é de uniformizadas possa comparecer o mais rápido possível porque é um gás para a equipe. Espero que essa pandemia passe o mais rápido possível para que a gente possa contar com o apoio do torcedor.
Jogo sem torcedor
– Não me recordo, mas alguns treinos, jogos amistosos, o jogo fica um pouco monótono. A gente tem que passar por cima disso.