Corinthians, Flamengo e Sport são as equipes menos punidas com cartões amarelos e vermelhos nas últimas sete edições do Campeonato Brasileiro. Em 266 jogos, o Corinthians recebeu 514 cartões amarelos (média 1,93 por partida), sendo a única entre 33 clubes a receber em média menos de dois cartões amarelos por partida. Jogadores da equipe também foram expulsos com cartão vermelho 18 vezes (média de 0,07 por partida).
Também em 266 jogos, o Flamengo recebeu 537 amarelos (média 2,02 por jogo) e 35 vermelhos (méda 0,13). O Sport disputou 190 partidas pela Série A no período e recebeu 401 amarelos (média 2,11) e 19 vermelhos (0,10). O levantamento não leva em consideração as punições por cartões por membros das comissão técnica das equipes, apenas de atletas.
É importante explicar o método utilizado pelo Espião Estatístico: quando um atleta é expulso por receber dois cartões amarelos, as duas indisciplinas punidas são consideradas: embora o primeiro cartão amarelo não conte para a suspensão automática, a indisciplina existiu, foi punida pela arbitragem e por isso, não é descartada.
O Espião Estatístico começou a coletar e a classificar dados das partidas de Brasileirões em 2013, e esse é o único motivo para o recorte utilizado: são os dados detalhados de que dispomos nas 2.659 partidas realizadas pela Série A desde então. Em 2016, Chapecoense x Atlético-MG não foi disputada devido ao acidente aéreo que vitimou a equipe catarinense dias antes da última rodada.
CA = cartões amarelos; CV = cartões vermelhos — Foto: Espião Estatístico
Tradicionalmente, os rankings do Espião Estatístico reúnem quem tem participação de pelo menos 40% em comparação com o maior valor, neste caso, os clubes que disputaram 266 jogos. Para conhecermos o desempenho de todos os 33 clubes que participaram a Série A desde 2013, organizamos um segundo quadro, que publicamos abaixo.
CA = cartões amarelos; CV = cartões vermelhos — Foto: Espião Estatístico
A equipe do Espião Estatístico é formada por: Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.