Wesley marcou os dois gols do triunfo sobre o Vila Nova — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
Wesley foi o herói do Vitória no segundo triunfo fora de casa, ao balançar as redes do Vila Nova duas vezes, uma delas um verdadeiro golaço. Mas, calma lá. “Herói” é uma palavra muito forte, um título que o atacante o atacante fez questão de rejeitar em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira.
Em vez disso, Wesley preferiu valorizar o elenco rubro-negro que, segundo ele, está trabalhando forte dar uma resposta positiva à cobrança da torcida.
– Felicidade imensa, mas discordo sobre a palavra herói, porque herói foi o grupo todo. A gente vem trabalhando forte. Estava sendo questionado pelos empates, o ataque sendo cobrado. Fomos eficientes fora de casa, que era uma das dificuldades do Vitória – afirmou o atacante.
Embora tenha sido vaiada na última partida em casa, após mais um empate, a equipe rubro-negra está invicta há sete rodadas na Série B – são três vitórias e quatro empates. A série invicta, segundo Wesley, é resultado da união do grupo, que teve uma conversa no início do segundo turno e se fechou em busca dos objetivos do clube: primeiro, garantir pontuação que evite o rebaixamento; depois, chegar ao G-4.
– A gente se fechou. Teve uma conversa, coisa nossa. Primeiro é garantir os 45 pontos. Sair dessa zona de risco. Depois, pensar no acesso. Um jogo de cada vez – disse.
Wesley ainda revelou que recebeu o apoio do técnico Carlos Amadeu, que percebeu que o atacante estava “para baixo” e tratou de passar confiança.
– [No fim do jogo] Ele deu um abraço, falou que estava feliz por mim e ele me disse para continuar trabalhando firme porque os gols iriam sair naturalmente – contou Wesley.
O Vitória agora terá um tempo razoável de folga na tabela. A próxima partida, contra o Guarani, está marcada para o da 14 de setembro, no Barradão.
Confira outros trechos da entrevista de Wesley.
Em casa
– Estou me sentindo em casa. Grupo bom, me recebeu bem. Nada a reclamar.
Pretende continuar no Vitória?
– Não sei o que dizer. Futuro a Deus pertence. Estou feliz e vamos que vamos.
Dancinha no gol
– A gente já tinha ensaiado, eu e Matheus Rocha. Nós fomos companheiros no Palmeiras. Estava ensaiado.
Aproveitar a pausa
– Sempre bom aproveitar, porque o Vitória não é para estar na situação. Se quiser sair dessa situação, tem que aproveitar esse tempo e voltar mais forte.
Conceitos de Amadeu
– Acredito que está bem assimilado. Todos viram a evolução que a gente teve, não só com Amadeu. Mesmo com Osmar, a filosofia estava implantada. Está dando certo.
Como é a convivência Carlos Amadeu?
– Ele tem seus momentos. Um cara bastante profissional, tem hora de brincar, hora de trabalhar. Brincadeira fora de campo. Dentro de campo, é trabalho.