Pivetti concede entrevista exclusiva e aprova início na Série B: “Vejo com bons olhos”
A três pontos do G-4, ocupando a 8ª posição da Série B do Brasileiro, o Vitória se prepara para enfrentar o Oeste no próximo sábado, às 16h30 (de Brasília), no Barradão, em Salvador.
Até aqui, a equipe tem apresentado oscilação no desempenho, mas consegue se manter perto dos primeiros colocados: foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas.
Bruno Pivetti comanda treino do Vitória — Foto: Letícia Martins / Divulgação / EC Vitória
Em entrevista concedida para a TV Bahia, o técnico Bruno Pivetti entende que o início da Série B com alguns tropeços faz parte de um processo natural e aprova o desempenho do Vitória nos dez jogos realizados.
– Acredito que essa oscilação seja normal, a gente pode perceber que está ocorrendo com absolutamente a maioria dos clubes brasileiros e mundiais. Isso é normal. Uns vão sofrer mais, outros menos. O mais importante é que estamos conseguindo colocar nossa identidade. Nesses 11 primeiros jogos da Série B, vejo com bons olhos. Conseguimos evoluir vários conceitos de jogo. Agora a gente precisa alinhar esse desempenho com os bons resultados que esperamos e estamos trabalhando para ter – afirmou.
Questionado sobre uma possível meta de pontos em um bloco de jogos, o treinador rubro-negro desconversou e disse que projeta sempre o jogo seguinte. Das próximas cinco partidas pela Série B, o Vitória atuará como mandante em quatro.
– Sinceramente, eu não projeto nunca o nosso rendimento tendo em vista cinco jogos. Projeto jogo a jogo. O jogo mais importante das nossas vidas será sábado, contra o Oeste. Claro que temos um planejamento macro, mas prefiro me ater ao jogo do próximo sábado, que será uma final de campeonato para nós – disse o técnico.
Vitória e Oeste vivem situações opostas. Enquanto a equipe baiana, com 14 pontos, quer colar ainda mais no G-4, o adversário é o lanterna da competição, com seis pontos conquistados.
Confira outro trecho da entrevista de Bruno Pivetti.
Perfil do treinador
– Não tenho esse lado mais boleirão. Cada um tem que ser aquilo que é e que se sente à vontade sendo. Não tenho essa necessidade, os jogadores não sentem falta disso. Cada um com seu estilo. Tem que ter, na minha opinião, uma boa capacidade de liderança. Ideias de qualidade e coerência. Os jogadores precisam acreditar nessas ideias. Eu não tenho esse perfil boleirão e procuro não forçar nenhuma situação nesse sentido. Sou feliz como eu sou.