Orçamento do Vitória para 2020 foi aprovado em R$ 52 milhões — Foto: Gustavo Castellucci
O Vitória terá um orçamento de R$ 52 milhões de receitas para 2020, R$ 7 milhões a mais do que a arrecadação prevista no orçamento de 2019, aprovado no início do ano. Já as despesas devem ficar na casa de R$ 51 milhões. Os números foram aprovados na última segunda-feira, em reunião do Conselho Deliberativo do clube.
A proposta de orçamento foi apresentada para os conselheiros, que não tiveram acesso a cópias do documento. Procurada pela reportagem do GloboEsporte.com, a assessoria de comunicação rubro-negra informou que não divulgará o material.
A previsão de arrecadar R$ 52 milhões surpreende por ir de encontro ao que o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, projetou recentemente. Em entrevista concedida ao GloboEsporte.com no fim de novembro, o dirigente afirmou que o orçamento de 2020 seria menor que o de 2019.
– Entra projeção de venda de jogador, que é utópico. Não sabe se vai vender, é um chute. Temos Neilton, por exemplo. Se achar proposta, é uma venda. Como faço essa projeção? É complicado. De receita real, R$ 35 milhões. Se vender jogador – disse o cartola na época.
Segundo informações obtidas pelo GloboEsporte.com, a venda de jogadores é justamente um dos pilares do orçamento de 2020. O clube espera concretizar a venda definitiva de Luan ao Palmeiras. O jogador foi emprestado nesta temporada com uma cláusula que prevê o pagamento de 3,5 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos, caso o clube paulista decida efetuar a compra.
Outra fonte de receita esperada para 2020 é a negociação dos direitos econômicos restantes do zagueiro Lucas Ribeiro. O Vitória negociou o defensor com o Hoffenheim, da Alemanha.
Além do orçamento, o conselho do Vitória aprovou o retorno da taxa de contribuição de conselheiro. Os integrantes do Conselho Deliberativo deverão pagar R$ 1000 à vista ou R$ 1200 parcelados em 12 vezes. Durante a votação, um dos grupos de oposição se manifestou contra a taxa por considerar que ela inibe a adesão de sócios de menor poder aquisitivo, o que elitizaria o Conselho.