O deputado estadual Marcone Amaral participou do programa Se Liga Bocão, na segunda-feira (16), transmitido na Baiana FM. No bate-papo, o ex-jogador do Vitória falou sobre a possibilidade do Leão da Barra ser comprado pelo Catar.

Na entrevista com Zé Eduardo, Baraúna e Alex Torres, Marcone contou um pouco sobre a sua história no país árabe.

“Eu vivi onze anos no Catar, fui atleta. Fui convidado pessoalmente pelo príncipe do Catar a me naturalizar, ganhei vários títulos lá. Joguei sete anos na seleção nacional, em competições importantes. Tenho uma relação de muito respeito. Essa relação perdura até hoje”, contou.

“Quando eu fui procurado, eu já tinha algumas agendas pessoais no Catar para o final do ano. Mas como o Movimento Vitória SAF me procurou, eu me coloquei a disposição, caso o Vitória autorize. Porque não posso falar sem autorização do Vitória. Caso o Vitória autorize, eu posso sim colocar o clube na mesa com esse grande investidor. A minha posição é de ser intermediário, se o Vitória achar que isso deva acontecer”, continuou.

Marcone falou ainda sobre a gestão do Grupo City no Bahia. Segundo o ex-jogador rubro-negro, o Vitória também precisa de um investidor para competir com o maior rival.

“O dinheiro árabe, eu conheço bem. Vocês estão vendo a movimentação do Grupo City, que não é do Catar, mas é dos Emirados Árabes, que é muito perto. Existe uma movimentação geopolítica entre esses países, com certeza o investimento que está sendo feito no Bahia, que vai ser feito por muitos anos, é um investimento ilimitado. Um investimento pra chegar nos melhores resultados possíveis. Haja vista que o investimento já deve estar chegando em 1 bilhão. Investimento em jogadores, sem limites. E eu acho que nós, rubro-negros, rivais do Bahia, não podemos ficar pra trás. Não podemos achar que apenas uma boa gestão no Vitória vai conseguir competir”, disse Marcone.
Para finalizar, Marcone afirmou que tem total condições de fazer o Vitória negociar com os investidores do futebol árabe.

“Então acredito que é um trunfo nosso, devido a essa briga geopolítica entre o Emirados Árabes e o Catar. E eu tenho total condição de colocar o Vitória pra poder conversar com os maiores investidores do Catar. Se for da vontade do Vitória, eu posso sim intermediar essa relação”, concluiu.